O poeta e os outros poemas
E depois as noites, e os dias, e morte entre eles…
Quantas vezes são as noites o princípio de tudo,
– Ou um mero fim do nada que começou?
Nessa edificação do pensamento humano, na luta vã
Quiçá inglória entre a emoção e a razão tolhida pelo sentimento,
Entre um amor e o outro, ou a certeza de estar onde nunca esteve
Espera, espera, espera… na certeza divina que o sol nasça
Que ilumine a terra inteira ou metade da mesma, a metade certa.
Sem que a alma saiba, que morre um pouco a cada nascimento,
Nessa luta destravada entre um órgão e o outro…
Ainda que a razão tolhida esteja pela droga viciante de um copo vazio,
Nunca a emoção ganha, apenas se condena
Ao sofrimento ardente do inferno da luz…
Ainda que a luz só ilumine a metade certa…
Do lado errado da vida…
Alberto Cuddel
03/01/2019
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Muito obrigado amiga pela partilha
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Lindo!
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