Motivação

Trabalho: Identidade

Já parou para pensar no motivo daquela preguicinha logo pela manhã?
Você precisa levantar já que o trabalho lhe espera, mas seu corpo não responde como deveria.

– É cansaço ou estresse?

– Quero mais cinco minutos, só mais cinco minutos.

Ok, cinco minutos se passaram e aqui está seu corpo lhe implorando para não mais se levantar. Sua cama é tão deliciosa e a coberta é tão aconchegante que te faz ser amante compulsivo e por tempo indeterminado no sono mais prazeroso que pudera ter na vida.

O que te  motiva a levantar hoje e ir trabalhar?

– Contas pra pagar, é claro!

Aluguel, água, luz, internet, gás, mercado, carro, seguro do carro, faculdade, condomínio, enfim, boletos e mais boletos para acabamos sendo reféns deles. Mas a origem para o qual faz o que faz é relevante ou só faz por ter tantas obrigações?

O que quero dizer é que, trabalhamos tanto, que algumas vezes perdemos o propósito e, quando digo propósito, não estou falando dos boletos para pagar não. Estou falando sobre ter o equilíbrio entre: seu trabalho, suas obrigações e quem você é.

Não quero deixar o assunto chato, mas preciso levantar alguns questionamentos que faço a mim mesma: Quem sou eu no mercado de tralho e quem é o mercado atuante?

Com tantas teorias sobre gerações, sou o que chamam de geração Y e pra quem não sabe, aqui estão suas características:

Gerações do mercado de trabalho
Insirada

Houve um tempo onde os jovens da geração Y, já foram acusados de serem distraídos, inconsequentes, superficiais e até mesmo egoístas, pois somos de uma geração tecnológica, o que faz com que a informação chegue simplificada e rápida, nos dando a possibilidade de exercer mais funções e de nosso gosto, mas também nos preocupamos com o ambiente, temos fortes valores morais e estamos prontos para mudar o mundo, o que é um ponto positivo. Não tenho a intenção de fazer um debate sobre as gerações, até mesmo porque não fui eu quem determinou as características que são estudadas à anos.

Na verdade, com a evolução da sociedade em si, os princípios e conceitos sobre trabalho e realizações pessoais mudaram. Já passou a época em que trabalhávamos apenas para termos o direito de suprir as necessidades fisiológicas.

Observem a famosa Pirâmide de Maslow:

http://www.sobreadministracao.com/a-piramide-hierarquia-de-necessidades-de-maslow/

Para maior entendimento sobre a Pirâmide de Maslow, sugiro que leiam a explicação do site seguinte, é correto e de fácil compreensão: A hierarquia de necessidades de Maslow

Geração Y.

– Eu sou dessa geração!

A geração que vê em seu trabalho, o que realmente somos, o reflexo do seu eu, do seu propósito, daquilo que coloco diante de mim mesma.

– Acho que é aqui que entra a parte do egoísmo da geração Y.

Mas não mudando a realidade, a realização profissional é um assunto que vem crescendo muito e sendo bastante trabalhada pelos gestores de pessoas, afinal de contas, não é pra qualquer um, fazer com que essa geração atuante, esteja satisfeita e em seu equilíbrio nos quesitos profissionais com pessoais.

O entendimento sobre a alienação é algo muito relevante uma vez que se trata de algo que não oprime a identidade do trabalhador.

– Como assim?

Como analisamos na Pirâmide de Maslow, a auto realização vem a partir de cada etapa concluída total ou parcialmente, porém o que mais importa é que o resultado demonstre a eficiência da operação e também a identidade do operador.

Contudo, notamos que o trabalho vai muito além de apenas executar o que nos ordenam para que no final do mês tenhamos nossa remuneração para pagarmos os boletos que nos assombram todos os meses.

Como já foi dito, vejo em meu trabalho aquilo que sou.

Ser alienado é não pertencer a si mesmo ou ser uma ferramenta para fazer acontecer algo que desconheço e que não faz o menor sentido.

“Temos de trabalhar! Podemos fazê-lo para mera obtenção da sobrevivência ou também como um modo de marcar nossa presença no mundo”.

A regra é clara e a linha é reta, mas são nas oscilações das clarezas e nas pequenas curvas no caminho, que nos encontramos. É no trabalho que nos conhecemos e testamos nossa capacidade. Nosso ego fala muito mais alto e sempre estamos em uma luta insana em nosso interior para nos superarmos. Logo, o mercado de trabalho é o meio mais viável para por em ringue nossas batalhas internas.

– Eu faço, eu quero eu posso e eu consigo!

Sendo assim, sabe aqueles cinco minutos da soneca na segunda-feira de manhã? Pois então, se for apenas cansaço, algumas horas de descanso para seu corpo irão resolver, mas se for estresse, acredite, o seu eu interior está gritando por uma identidade e não sabendo o que você realmente é, nada fará sentido. Apenas reorganize seus princípios e prioridades. Não tem problema nenhum recomeçar, se reordenar e se refazer. O importante é se reconhecer no que faz.

15 comentários em “Trabalho: Identidade”

  1. Francielle: Eu não imagino como você se deparou com o meu Blog, mas eu estou muito grato por você ter gostado da minha história e do follow. Agora que li o seu, também seguirei você. Especialmente por vir de um país cuja cultura eu admiro muito e me inspirou muitos textos. Como um presente de boas vindas: https://wp.me/p19pQF-13r. Saudações de Villahermosa.

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