Poemas

Eu caí

Amei sem medo
Me entreguei por inteiro
Me joguei sem receios
Caí! Faz parte

 

Me levantei!

Me joguei novamente

Caí mais uma vez
Continuarei caindo, mas sempre me levantando
Dói, machuca, mas se eu não arriscar, como vou aprender?

 

Eu tento, erro, corrijo e acerto
Mudou!

Tentei, errei, corrigi e acertei
O cenário mudou novamente
Caí, levantei, doeu, mas passou

Corri, fugi, me dei o meu tempo

Nada mudou!

 

Machucou, recuperei a força
Tentei, errei, corrigi, errei novamente

Levantei, a lágrima rolou
Corri, fui, me joguei, acertei

Só nessa, dez anos se passaram, mas sabe de uma coisa?
Cada ferida, cicatriz, lágrima e fuga, me serviu de aprendizado.

Me vejo mais madura, mas ainda sim, frágil

Não me importo.
Quantos anos faltam? Não sei, mas continuarei vivendo em minha essência, pois o tempo não para mesmo.

Tentando errando, corrigindo e também acertando, assim eu vou, assim eu fui.

 

 

Francielle Cordeiro

4 comentários em “Eu caí”

  1. Olá Francielle. Para focar no poema, tive que tirar sua foto do meu olhar. Você é muito bonita e atraente.
    Um poema dizia: “Há tantos golpes na vida, eu não sei” (Vallejo).
    E apaixonados jogamos roleta russa. Somente amadurecendo a autoconfiança aprendemos a saber o que é bom para nós ou não. Quem não arrisca não petisca.
    Adorei seu poema. Um sentimento inteiro em cada verso.
    Saudações e tome cuidado
    Manuel

    Curtido por 1 pessoa

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